16 de julho de 2011

Design Based Research

Na reflexão tida anteriormente no post Seminário Doutoral - Terry Anderson discutia-se a possível associação do DBR ao paradigma pragmático da investigação, já que um dos pontos apontados em ambos os casos é o de mencionar que na investigação existe um baixo impacto na vida real. Na base filosófica do pragmatismo encontramos a aceitação de métodos mistos, tornando o investigador livre para escolher quais as técnicas e procedimentos que melhor se ajustam à sua realidade, embora seguindo um propósito e uma lógica capaz dessa combinação (Creswell, 2011). Este tipo de investigação ocorre sempre em ambiente real e tem em consideração todo o contexto envolvente. Se olharmos para o DBR, há muitas semelhanças no que alguns autores referem (Barab & Squire, 2004; Reeves, 2000) e aquilo que é referido sobre o pragmatismo. Na seguinte imagem, conseguimos entender a lógica do DBR (uma metodologia de desenvolvimento) em contraste com a investigação tradicional.

(Retirado de Reeves, 2000)

Wang e Hannafin (2005) referem que o DBR tem como características o ser (1) pragmático, (2) fundamentado, (3) interativo, iterativo e flexível, (4) integrador e (5) contextualizado.
(Retirado de Wang e Hannafin, 2005)

Quando olhamos para o DBR e a investigação-ação, encontramos muitas semelhanças entre ambos, e aquilo que distingue de forma clara um do outro está no papel assumido pelo investigador. Se na investigação-ação os investigadores são os próprios participantes e analisam as suas práticas, no DBR a investigação não ocorre no contexto de ação do investigador. Este é um especialista que vai apoiar os participantes nos design, construção, implementação e adoção de uma determinada iniciativa, num contexto real.

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